Angra realiza Conferência Rural Sustentável

Cerca de 70 pessoas participaram do evento no Convento do Carmo

03 de julho de 2013
A Prefeitura de Angra, por meio da Subsecretaria de Agricultura, realizou na quinta-feira, 27, a Conferência Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. O evento, que aconteceu de 8h às 17h, no Convento do Carmo, reuniu diversos segmentos representativos do setor no município, com o objetivo de discutir propostas que possam servir de base para a criação de um plano municipal de desenvolvimento rural sustentável.

Quatro grupos de trabalho discutiram os quatro eixos principais propostos: Desenvolvimento socioeconômico e fortalecimento da agricultura familiar; Reforma agrária e democratização do acesso à terra; Abordagem territorial como estratégia de desenvolvimento e qualidade de vida; e Gestão e participação social.

A plenária final contou com cerca de 70 participantes e as principais deliberações foram sobre a necessidade de maior investimento em infraestrutura e em programas de comercialização, como a ampliação das feiras livres.

Além disso, outras deliberações foram definidas, como a criação de um programa de regularização fundiária, melhorar a integração entre os municípios que compõem o território da Baía da Ilha Grande, universalizar o acesso a luz, saneamento, telefonia e comunicação nas áreas rurais e pesqueiras e fomentar a organização e a participação através da realização de um amplo diagnóstico em todas as comunidades.

Em seguida, foram eleitos 10 representantes do município que participarão da Conferência do Território, que ocorrerá no dia 7 de agosto, sendo que seis estarão representando os agricultores e pescadores artesanais. Já para representar o poder público, foram indicadas a Secretaria de Pesca, Subsecretaria de Agricultura, Emater e Fiperj.

Ainda nesta plenária foi aprovada uma moção de apoio ao Sindicato Rural que vem lutando para impedir a invasão de terra de lavradores na Itinga.

- Precisamos melhorar a infraestrutura e a comunicação rural, dotando o campo de alguns mecanismos e estruturas que as cidades já possuem, mas que são deficientes por lá. Também queremos uma agricultura com viés agricológico, o que significa baixo uso de agrotóxico e baixo impacto ambiental, mas com técnicas adequadas e produtos de qualidade - afirmou o subsecretário de Agricultura, Rafael Ribeiro.