Casa Larangeiras celebra 17 anos com programação especial e Cantata de Natal
Um dos principais equipamentos culturais de Angra dos Reis festeja seu aniversário com oficinas, música e o tradicional corte do bolo
A Casa Larangeiras, um dos mais importantes espaços de manifestação artística e preservação histórica de Angra dos Reis, celebra 17 anos de fundação no próximo dia 12 de dezembro. Para marcar a data, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Patrimônio, preparou uma programação especial, totalmente gratuita, reunindo formação cultural, música e o espírito natalino.
Parte do conjunto do Largo do Mercado do Peixe, na Praça Zumbi dos Palmares, a Casa Larangeiras tornou-se um centro pulsante de cultura na cidade. No primeiro piso, abriga exposições de artes plásticas, fotografia e artesanato; já o segundo andar é dedicado a cursos, oficinas de música e dança, ensaios de grupos artísticos e diversas atividades formativas. Desde 2017, o espaço também é sede do Ateneu Angrense de Letras e Artes.
Para a secretária de Cultura e Patrimônio, Marlene Ponciano, a longevidade do espaço representa o fortalecimento da identidade cultural angrense.
— Celebrar os 17 anos da Casa Larangeiras é celebrar a vitalidade do patrimônio cultural de Angra. Este casarão, que se tornou um epicentro de manifestações artísticas, é a prova viva de que a cultura transforma e reconstrói. A Casa é um espaço democrático que acolhe a arte em suas múltiplas formas, das exposições às oficinas, da dança à literatura do Ateneu Angrense. A programação de aniversário reflete essa diversidade e reafirma o nosso compromisso em manter este local como um farol cultural e um ponto de encontro para artistas e para a comunidade — destaca a secretária.
Programação de Aniversário – 12 de dezembro
15h – Oficina de Pandeiro com Jorge Moreno
18h30 – Cantata de Natal (Igreja Missionária Congregacional)
19h30 – Corte do Bolo
Um pouco mais da história da Casa Larangeiras
O casarão pertenceu originalmente à família Larangeiras, funcionou por muitos anos como armazém e ficou abandonado após o falecimento dos patriarcas. Em 2006, a Prefeitura de Angra desapropriou o imóvel e iniciou sua restauração.
Dois anos depois, o espaço foi reinaugurado como um centro cultural, devolvendo à cidade não apenas um patrimônio arquitetônico, mas também um polo vivo de criatividade e memória. Hoje, faz parte do conjunto histórico do Largo do Mercado do Peixe, na Praça Zumbi dos Palmares.