Prefeitura de Angra avança na recuperação de igrejas históricas

Obras resgatam dois importantes patrimônios: as igrejas da Ordem Primeira e da Ordem Terceira do Carmo, contribuindo para a preservação da identidade cultural da cidade

14 de agosto de 2025

A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Obras e Habitação, segue firme na missão de preservar e valorizar o patrimônio histórico do município. As Igrejas da Ordem Primeira e da Ordem Terceira do Carmo, que integram o conjunto arquitetônico do Convento do Carmo, vêm recebendo intervenções minuciosas, para que sejam recuperadas e reabertas ao público com mais segurança e conforto aos fiéis e visitantes.

A reforma da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, construída no século XVII e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já entrou em fase final e tem conclusão prevista até outubro deste ano. Entre as melhorias, estão a substituição completa do telhado e do forro da nave, a recuperação de elementos artísticos integrados – como relevos, colunas e pinturas – o aprimoramento do sistema de drenagem pluvial e a instalação de um banheiro acessível. Agora, restam apenas a pintura e a revisão final da instalação elétrica.

— É uma obra histórica, de importância nacional. O trabalho é minucioso e criterioso. Todas as etapas passam por avaliação técnica e cumprem normas de intervenção em patrimônio histórico — explicou a arquiteta Maria Cecília, fiscal da obra.

Iniciadas no segundo semestre de 2024, as melhorias na Igreja da Ordem Primeira do Carmo, também tombada pelo Iphan, contemplam a substituição completa do telhado e do forro, a reforma do coro, do piso e do revestimento, com a preservação de elementos originais, além da pintura interna.

Na atual fase de execução, o telhado já foi trocado, faltando apenas a restauração da parte do altar. A nova cobertura segue rigorosamente a padronização existente, com base em documentos históricos.

O próximo passo será a instalação do forro e dos acabamentos, a recomposição de parte do piso, a troca das madeiras do coro, a descupinização do altar e, por fim, a pintura.

— A restauração das Igrejas da Ordem Primeira e da Ordem Terceira do Carmo é um trabalho que exige precisão técnica e profundo respeito às diretrizes de preservação histórica. Cada etapa é planejada e executada de forma a manter a integridade estrutural e estética das edificações, seguindo orientações do Iphan e utilizando materiais compatíveis com os originais — destacou o secretário de Obras, Tiago Scatulino.